sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Jardins e Quintais














"Abre minha guarda no espanto
Com o susto que seja
Que nem vento no palmeiral
Pra que eu desperte do sonho
Que traz as lembranças da terra natal toda vez
Pra que eu despenque dos cantos
Qual mais um azulejo colonial português
Vem, arrebenta o acalanto
Que guarda minha noite
E protege os jardins e quintais
Salta do fundo do escuro
Por cima dos muros, telhados, mirantes, portais
Rasga e arregala a cancela, escancara a janela
E guarda esse sonho pras noites de paz..."

domingo, 15 de novembro de 2009

Um pouco de pimenta da contradição...






















Roubando um espaço, de onde eu nem poderia, tento colocar em linhas, pensamentos que rondam e perturbam minha mente...

As coisas, não mesmo, ocorrem sem razão de ser, e eu sei que isso não foge à regra. Hoje, semelhantemente a alguns dias, estou no agora, nas funções extremas de uma decisão.

Bom, acho que tudo o que você me disse não pertencia somente àquele momento.

O efeito foi tão danoso, que suprimiu todo o prazer das lembranças do tempo, sem horas, vivido... Só consigo pensar no peso daquelas palavras, até as que por hesitação não foram ditas.
Pude sentir sua vida escorrendo pelo canto de sua boca, e isso me incomodou o suficiente pra me fazer querer dizer um "adeus".

Noite passada, tive um sonho onde me mandavam escrever o que você significava pra mim , depois olhar e ver se existia harmonia entre a idealização e a realidade. É isso mesmo? Bem, eu não sei. Mas talvez aquele seja o agente causador deste estado de espírito.

Enquanto escrevo, escuto uma canção que me manda deixar isso ser, até quando terei que forçar uma resistência nunca desenvolvida?
Estou novamente medindo todos os espaços, procurando encontrar uma brecha pra poder escapar...