domingo, 20 de novembro de 2011

Antes que eu o faça

Se pra estar por perto eu devo ser perfeita, embora a recíproca de perfeição não exista, pode contar com meu sumiço.
Tenho meus próprios julgamentos e gosto de fazê-los na direção que convir...
Se eu não puder andar com minhas próprias pernas, não serei livre.
Ser criança é não entender que as pessoas têm suas escolhas muitas vezes diferentes das nossas...
Se valeu à pena me arrancar da sua vida por uma única falta minha (no teu ponto de vista), então valerá à pena pra mim, deixá-lo de fora do meu mundo...
Antes que eu o faça, queria que soubesse, que quando me julgou, eu já havia me afastado de tudo o que me condenava, mas você não quis sequer me ouvir...
Ser criança também é ser extremado e definitivo...

domingo, 20 de março de 2011

sábado, 26 de fevereiro de 2011




Se, às vezes, o que fica é a saudade,


Percebo que, na verdade, o que mais fica é a ausência...


Enquanto ao rumo das coisas?


O vento mostrou às velas o caminho


A esperança só existe quando se espera pelo que se acredita.


E o que é a verdade, afinal, se não no que acreditamos?


Pode o nevoeiro engolir tudo


Mais uma estação do ano, e as coisas mudam novamente.


Pode a manhã não apanhar as lágrimas de uma noite.


Mais um pouco de tempo, quem sabe as coisas um dia recomecem...

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011


Rumo a algum lugar ou a lugar algum?

sábado, 13 de março de 2010

Domingo


O domingo começou mais cedo
Ponha logo a mesa da amargura,
Os convidados estão pra chegar
E para que a festa continue
Só por hoje, deixe que eu mergulhe
O corpo todo em minha dor...

domingo, 7 de março de 2010

O Preço da Alma - Livro II

Há alguns anos, estava parada no mesmo lugar que estou hoje. A diferença era por quem eu me mantinha inerte. Não é algo que se explique aos outros. Você entende, e você mensura o quanto isso é prejudicial e doloroso. Cheguei ao velho ponto: perdi o apetite pela vida, perdi o tato pelo toque... Mas os planos não são de rendição, muito menos redenção. Os planos são de anestesia, são de dormência. Como suportar amar uma pessoa que não pode ser apenas sua? Como aceitar amá-la, com tal devoção? Como esquecer o ego, estraçalhar o seu orgulho próprio? Como acreditar no ser amado? Como manter a sanidade, quando não se tem as respostas?
Lembro-me bem o que se passou há 6 anos, sofri por uma decisão tomada de modo apressado, em relação a um grande amor adolescente. As coisas se resolveram bem, embora tenham custado a mim quatro anos de uma atormentadora dor. Sobrevivi, e amei muitas vezes, não com tal intensidade, entretanto todas com suas peculiaridades marcantes.
Hoje, sofro por uma decisão não posta em prática, em relação a um outro grande amor, temendo pagar o alto preço da desintoxicação. Esse amor "maduro", que chegou preenchido por complicações, que minha mente juvenil não consegue assimilar. Para que vocês entendam o meu dilema, pretendo esmiuçar estas fraquezas da alma humana, que teima em amar os amantes que não merecem ser amados.
Só um amor cura outro, não é regra, mas é assim que funciona comigo e com a maioria das pessoas. Em setembro do ano passado, acabara de sair de um relacionamento de seis meses, o que para mim se trata de um relacionamento longo, já que na minha vida esse era o máximo de tempo que durava. Como sempre a decisão de término tinha partido de mim, mas permaneci sofrendo a dor da abstinência. Tive os motivos certos para isto, e me agarrava a eles sempre que declinava. Descobri o envolvimento do cara com drogas pesadas, por mais que estivesse apaixonada, não era possível engolir algo assim. E justo, nesse momento, em que eu me encontrava bastante vulnerável, alguém apareceu.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

A boca fala do que o coração está cheio...




Amo a forma como você me ama
E, o modo como me faz sentir linda, quando me olha...
Amo a forma como você me toca
E, o modo como me sinto desejada, quando me beija...
Amo o seu olhar selvagem, cheio de ternura, quando me encontra...
E, o modo como cuida de mim o tempo todo...
Amo a forma como rimos juntos de qualquer coisa, quando estamos bem
E, o modo como vôo longe só ouvindo a sua voz...
Amo a forma como preciso do seu colo para ficar calma.
E, o modo como oscilo entre o ser menina e o ser mulher, no seu domínio...
Amo o meu sorriso tolo, quando você me deixa sem jeito
E, como me acalanta, quando estou triste...
Amo a forma como você me mostra o mundo
E, como tenta me fazer entender sobre tudo...
Amo a forma como você fica frágil, parecendo um menino, quando estou irritada
E, o modo como se transforma em um homem lindo e forte, quando estou em paz...
Amo a forma como você me deixa ser livre
E, o modo como eu fujo do mundo para lhe encontrar...
Amo suspirar pelos cantos, apenas por pensar em você
E, o modo como me sinto protegida no seu abraço...
Amo a forma como você precisa de mim
E, o modo como me pede carinho...
Amo a forma como você reclama de saudades
E, o modo como você me pergunta mil vezes se estou feliz...
Amo a forma compulsiva como a que nos falamos
E, o modo como nunca ficamos sem assunto...
Amo o som do meu nome em seus lábios
E, o modo como canta para mim, a qualquer hora que peço...
Amo a saudade que você me faz, quando nos despedimos
E, o modo como durmo e acordo com você na cabeça...
Amo não conseguir lhe odiar, quando digo que lhe odeio
E, o modo como você ainda consegue me amar...